MEIO século depois, é este o argumento que alguns benfiquistas invocam para justificar a arbitragem de Calabote, na mais famosa última jornada da história.
O FC Porto (que visitava o Torriense) e o Benfica (que recebia a CUF) estavam empatados em pontos e os portistas tinham vantagem no goal-average. Os factos estranhos começaram durante a semana, quando o treinador-adjunto do Benfica passou a orientar a equipa de Torres Vedras. Mas, o roubo de igreja aconteceria na tarde dos jogos. O jogo do Benfica começaria quando em Torres Vedras já se jogava há alguns minutos e o árbitro, o tal Calabote, compensaria a equipa caseira com dois penalties logo a abrir o jogo, a que se seguiria outro no reatamento, quando a CUF já substituíra o seu pouco empenhado guarda-redes.
Destes penalties, rezam as crónicas que dois foram inventados. Mas, as ajudas não chegaram. O FC Porto, que acabou o jogo à hora normal, esperou um quarto-de-hora para ouvir, pela telefonia, o apito de Calabote, que lhe daria o título por um golo de diferença. Diria o treinador da CUF que só se admirou que «o árbitro não tivesse arranjado um quarto penalty, nos últimos minutos».
Perante as desculpas de Calabote, que acabaria irradiado, disse o presidente da Arbitragem, o belenense Coelho da Fonseca que «todas essas desculpas, são boas para ele contar aos seus amigos. Ele diz que foi por ter começado o jogo dois minutos mais tarde. Ora agora pergunto eu: algum dirigente no mundo poderia irradiar um árbitro por isso?».
Meio século depois, em dia de enganos, um justiceiro voltou a aplicar a lei da brilhantina para tentar fazer história e beber champanhe à custa do FC Porto. No futuro, a história contará que, também desta vez, não conseguiram impedir o FC Porto de continuar na Champions e de ganhar o tetracampeonato.
Rui Moreira n' A Bola.
O FC Porto (que visitava o Torriense) e o Benfica (que recebia a CUF) estavam empatados em pontos e os portistas tinham vantagem no goal-average. Os factos estranhos começaram durante a semana, quando o treinador-adjunto do Benfica passou a orientar a equipa de Torres Vedras. Mas, o roubo de igreja aconteceria na tarde dos jogos. O jogo do Benfica começaria quando em Torres Vedras já se jogava há alguns minutos e o árbitro, o tal Calabote, compensaria a equipa caseira com dois penalties logo a abrir o jogo, a que se seguiria outro no reatamento, quando a CUF já substituíra o seu pouco empenhado guarda-redes.
Destes penalties, rezam as crónicas que dois foram inventados. Mas, as ajudas não chegaram. O FC Porto, que acabou o jogo à hora normal, esperou um quarto-de-hora para ouvir, pela telefonia, o apito de Calabote, que lhe daria o título por um golo de diferença. Diria o treinador da CUF que só se admirou que «o árbitro não tivesse arranjado um quarto penalty, nos últimos minutos».
Perante as desculpas de Calabote, que acabaria irradiado, disse o presidente da Arbitragem, o belenense Coelho da Fonseca que «todas essas desculpas, são boas para ele contar aos seus amigos. Ele diz que foi por ter começado o jogo dois minutos mais tarde. Ora agora pergunto eu: algum dirigente no mundo poderia irradiar um árbitro por isso?».
Meio século depois, em dia de enganos, um justiceiro voltou a aplicar a lei da brilhantina para tentar fazer história e beber champanhe à custa do FC Porto. No futuro, a história contará que, também desta vez, não conseguiram impedir o FC Porto de continuar na Champions e de ganhar o tetracampeonato.
Rui Moreira n' A Bola.
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