O FC Porto voltou a silenciar Old Trafford mais de cinco anos depois. E fê-lo, desta vez, sem precisar daquela pontinha de sorte que acompanhou José Mourinho. Empatou, marcou e tem vantagem para a segunda mão. Mas podia ter ganho, porque fez por o merecer. No dia que se seguiu ao empate, surgiram os elogios aos dragões um pouco por todo o Mundo: em França, encontraram no FC Porto uma equipa fantástica e trabalhadora; na Argentina, já se fala de um novo candidato à conquista da Liga dos Campeões; em Espanha, recordou-se que a exibição em Madrid, frente ao Atlético, não aconteceu por mero acaso; e em Itália até se fizeram primeiras páginas com o "grande" FC Porto. Elogios e mais elogios por esse Mundo fora. A perspectiva dos ingleses foi outra: reconheceram a boa exibição do FC Porto, mas preferiram destacar o outro lado, o do Manchester United, que, segundo um artigo publicado no The Guardian, está "em perigo de colapso", ou, como se podia ler no The Times, "a equipa encontra-se num buraco difícil de sair". Falou-se também de uma defesa "confusa" e de uma equipa cansada "física e mentalmente" pelo jogo disputado 48 horas antes com o Aston Villa. Os elogios ao FC Porto vindos de Inglaterra estão escondidos num artigo de opinião publicado no The Guardian. Ali, podia ler-se que os portistas deviam ter chegado ao intervalo a vencer por 3-1, por culpa de uma exibição "excelente e admirável"; lê-se ainda que, no final, o Manchester United tem de se dar por "feliz por ter conseguido empatar um jogo que merecia perder". Depois, a mesma publicação recorda uma curiosidade capaz de deixar os adeptos do United preocupados: é que o FC Porto nunca foi derrotado em casa por equipa inglesas nas competições europeias. Um bom prenúncio para a partida da próxima quarta-feira. Jesualdo Ferreira e companhia têm motivos para sorrir.
Pedro Marques Costa n' O Jogo.
Pedro Marques Costa n' O Jogo.
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