SEM vergonha, embora um bocadinho incomodado, confesso que um dia o meu herdeiro mais velho, então bem mais novo, arrumou com todas as esperanças que eu tinha de me tornar num grande jogador de Playstation: levei assim 32-2. Está bem, ele jogou com a Argentina, eu com o Peru. Assumi o risco, e fui pela ravina da goleada. Nada que já não tenha acontecido aos mais pintados. E casos bem recentes, como o Bayern ou o Sporting, embora em futebol jogado no relvado — que é um bocadinho diferente do comando à distância e nessas máquinas toda a batota é possível.
Cissokho também joga Playstation e só ali encontrou par na exibição que a equipa em que ele esteve integrado, o FC Porto, fez em Old Trafford, palco de sonhos, mas também moradia de gente de nariz empinado que às vezes lá tem que virar avestruz. Acontece também neste caso aos mais pintados — como se sabe, Ferguson tem as bochechas rosadinhas, parecem pinturas de livros infantis. Nada de condenável, cada um tem as bochechas que tem.
O francês de quem todo o mundo do futebol fala encontrou assim a forma de comparar a qualidade fantástica do jogo feito pelo FC Porto em Manchester, só que interpretado por homens. Aí é que está a diferença. Diz-se quando uma equipa joga bem que parece que está a jogar bilhar; Cissokho deu uma ajuda para terminar com essa expressão AP (Antes da Playstation). Mas a prova de fogo será num outro palco, este o palco de um sonho, o Dragão, onde o FC Porto pode tornar-se ainda mais famoso do que o que já é e dar mais uma pontinha de orgulho a Portugal, mesmo que isso seja eventualmente desvalorizado por quem não gosta do verdadeiro embaixador do futebol português nos tempos que correm.
Daqui a dois dias, a dureza das emoções é terrível, mas acreditem que estes jovens de Jesualdo são mesmo capazes de jogar como na Playstation. Boa sorte.
Carlos Pereira Santos n' A Bola.
Cissokho também joga Playstation e só ali encontrou par na exibição que a equipa em que ele esteve integrado, o FC Porto, fez em Old Trafford, palco de sonhos, mas também moradia de gente de nariz empinado que às vezes lá tem que virar avestruz. Acontece também neste caso aos mais pintados — como se sabe, Ferguson tem as bochechas rosadinhas, parecem pinturas de livros infantis. Nada de condenável, cada um tem as bochechas que tem.
O francês de quem todo o mundo do futebol fala encontrou assim a forma de comparar a qualidade fantástica do jogo feito pelo FC Porto em Manchester, só que interpretado por homens. Aí é que está a diferença. Diz-se quando uma equipa joga bem que parece que está a jogar bilhar; Cissokho deu uma ajuda para terminar com essa expressão AP (Antes da Playstation). Mas a prova de fogo será num outro palco, este o palco de um sonho, o Dragão, onde o FC Porto pode tornar-se ainda mais famoso do que o que já é e dar mais uma pontinha de orgulho a Portugal, mesmo que isso seja eventualmente desvalorizado por quem não gosta do verdadeiro embaixador do futebol português nos tempos que correm.
Daqui a dois dias, a dureza das emoções é terrível, mas acreditem que estes jovens de Jesualdo são mesmo capazes de jogar como na Playstation. Boa sorte.
Carlos Pereira Santos n' A Bola.
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