terça-feira, 14 de abril de 2009

Tantas boas razões para abater diabos

As estatísticas e a história estão do lado dos portistas e podem até servir de incentivo extra para amanhã. Além do óbvio - prestígio, dinheiro e do plano desportivo -, não faltam outras boas razões para o FC Porto eliminar o Manchester United nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Seguem-se cinco.

Uma: o Manchester, tal como todos os outros clubes ingleses que se cruzaram com o FC Porto, nunca venceu na Invicta. Nas três deslocações anteriores ao Porto, tem dois empates e uma derrota. A que se somam mais quatro triunfos dos dragões e outros tantos empates nos outros oito jogos caseiros do FC Porto contra equipas inglesas.

Duas: nas últimas quatro vezes que os red devils foram afastados da Champions, começaram por jogar em casa. Ou seja, na época passada, chegaram à final jogando primeiro fora na fase a eliminar.

Três: depois de terem empatado fora, só por uma vez os portistas não seguiram em frente na Champions. Nestas contas inclui-se a eliminação do Atlético de Madrid. O tal desaire aconteceu frente ao Bayern de Munique, nos quartos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1990/91 , com os germânicos a vencerem por 2-0 em Portugal, depois do empate (1-1) registado em Munique.

Quatro: segundo as estatísticas oficiais da Liga dos Campeões, 81 por cento das equipas que empataram a dois golos fora de casa na primeira mão afastaram os adversários.

Cinco: o Manchester é a equipa que menos pontaria tem na hora de rematar (71), com Ronaldo a liderar no ranking individual (16). E Lisandro é o que mais remata à baliza (21).

Carlos Gouveia n' O Jogo.

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