Longe vão os tempos em que o património do FC Porto se resumia ao Estádio das Antas, à sede na Avenida dos Aliados e a um autocarro em adiantado estado de decomposição. Era esse o panorama quando Pinto da Costa assumiu a presidência, em 1982, tinha o clube 60 mil sócios e 170 mil contos de passivo. Hoje os números são, naturalmente, diferentes (os sócios pagantes são 90 mil e o passivo é de cerca de 153 milhões de euros!), tal como a realidade do clube é outra. Com Pinto da Costa, o FC Porto trilhou o rumo da modernização, que se traduz em "pormaiores" como o pioneirismo na publicidade nas camisolas e, nos últimos cinco anos, com a renovação das instalações
27 anos de presidência >> A data é assinalada com a inauguração do Dragão Caixa por Pinto da Costa, que dedicou os tempos mais recentes a engrandecer as infra-estruturas do FC Porto (Olival, Dragão e Vitalis Park), sem esquecer os títulos.
Num mundo quase totalmente subjugado à ditadura dos números, em particular aqueles que são manejados pelos economistas e que ditam o futuro de nações e indivíduos, a vontade de alguns homens ainda pode fazer a diferença. Para lá dos argumentos de natureza financeira, que porventura desaconselhariam tal empreendimento, o FC Porto deverá ter mesmo o seu museu. E não porque se preveja poder retirar daí rendimentos significativos - o mais provável será até o contrário -, mas porque é essa a vontade de Pinto da Costa. Ainda em Novembro passado o presidente dos dragões reiterou essa sua promessa, quem sabe venha a tornar-se no mote do próximo mandato, tendo em conta a orientação estratégica do clube nos anos mais recentes. Mesmo deixando de lado os incontáveis títulos conquistados nas mais variadas modalidades desde 23 de Abril de 1982, se a quantidade de cimento servir para medir a obra de alguém, então a de Pinto da Costa só pode ser considerada grandiosa. E hoje, com a inauguração do Dragão Caixa, a nova casa das modalidades colectivas, fecha-se o círculo das infra-estruturas desportivas, depois do Centro de Treinos do Olival, do Estádio do Dragão e do Vitalis Park. O museu, cujo projecto até existe e é da autoria do prestigiado arquitecto Alcino Soutinho, autor do Centro de Treinos do Olival, poderá ser a cereja em cima da obra notável de Pinto da Costa, a qual perdurará por gerações, tanto no cimento como na memória. Tal como as incontáveis taças ganhas sob a sua liderança, que assim passarão também a ter uma casa com o traço de modernidade característico às demais.
João Araújo n' O Jogo.
27 anos de presidência >> A data é assinalada com a inauguração do Dragão Caixa por Pinto da Costa, que dedicou os tempos mais recentes a engrandecer as infra-estruturas do FC Porto (Olival, Dragão e Vitalis Park), sem esquecer os títulos.
Num mundo quase totalmente subjugado à ditadura dos números, em particular aqueles que são manejados pelos economistas e que ditam o futuro de nações e indivíduos, a vontade de alguns homens ainda pode fazer a diferença. Para lá dos argumentos de natureza financeira, que porventura desaconselhariam tal empreendimento, o FC Porto deverá ter mesmo o seu museu. E não porque se preveja poder retirar daí rendimentos significativos - o mais provável será até o contrário -, mas porque é essa a vontade de Pinto da Costa. Ainda em Novembro passado o presidente dos dragões reiterou essa sua promessa, quem sabe venha a tornar-se no mote do próximo mandato, tendo em conta a orientação estratégica do clube nos anos mais recentes. Mesmo deixando de lado os incontáveis títulos conquistados nas mais variadas modalidades desde 23 de Abril de 1982, se a quantidade de cimento servir para medir a obra de alguém, então a de Pinto da Costa só pode ser considerada grandiosa. E hoje, com a inauguração do Dragão Caixa, a nova casa das modalidades colectivas, fecha-se o círculo das infra-estruturas desportivas, depois do Centro de Treinos do Olival, do Estádio do Dragão e do Vitalis Park. O museu, cujo projecto até existe e é da autoria do prestigiado arquitecto Alcino Soutinho, autor do Centro de Treinos do Olival, poderá ser a cereja em cima da obra notável de Pinto da Costa, a qual perdurará por gerações, tanto no cimento como na memória. Tal como as incontáveis taças ganhas sob a sua liderança, que assim passarão também a ter uma casa com o traço de modernidade característico às demais.
João Araújo n' O Jogo.
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