DEPOIS da injusta eliminação europeia, o FC Porto não se deixou abater. Fez, em Coimbra, o suficiente para manter a liderança, com quatro pontos de avanço e a vantagem nos jogos disputados com o Sporting.
A cinco jornadas da meta não há razão para grandes preocupações, mas é conveniente não facilitar porque tudo pode ainda ser posto em causa. Aliás, a pressão opinativa ainda é grande, como se viu esta semana.
É verdade que o FC Porto beneficiou de um erro da arbitragem, numa situação tão pouco usual e desnecessária que nem Meireles conseguirá explicar. Aliás, se o lapso tivesse sido de um jogador da Académica, já se andava a desconfiar da verdade desportiva. Como a bola ficou à mercê de um academista, que só por inépcia não marcou um golo fácil, pergunto-me se Olegário Benquerença não terá aplicado, ainda que indevidamente, a lei da vantagem, que não é válida no caso de penalty mas que serviu para que, no caso da falta de Reyes sobre Lucho, no Dragão, toda a gente desculpasse essa jogada e se concentrasse na alegada simulação de Lisandro nesse mesmo jogo.
Para os profissionais da suspeita, contudo, há sempre dois pesos e duas medidas. Felizmente, o Benfica ganhou e até goleou, o que nos poupa a maiores dramatizações. Mas, ao contrário do que aconteceu com os leixonenses, ninguém pôs em dúvida o empenho dos setubalenses, apesar da pesada derrota e da forma como ela se começou a desenhar.
Essas coisas só são suscitadas quando envolvem um potencial benefício do FC Porto.
É por isso que o erro de Olegário é tratado como escândalo mas, em contrapartida, o Sporting se queixa da arbitragem em Guimarães, onde o apaixonado do apito poupou Derlei a uma expulsão e precisou de ajuda para assinalar a falta de Carriço que ocorreu nas suas barbas.
Rui Moreira n' A Bola.
A cinco jornadas da meta não há razão para grandes preocupações, mas é conveniente não facilitar porque tudo pode ainda ser posto em causa. Aliás, a pressão opinativa ainda é grande, como se viu esta semana.
É verdade que o FC Porto beneficiou de um erro da arbitragem, numa situação tão pouco usual e desnecessária que nem Meireles conseguirá explicar. Aliás, se o lapso tivesse sido de um jogador da Académica, já se andava a desconfiar da verdade desportiva. Como a bola ficou à mercê de um academista, que só por inépcia não marcou um golo fácil, pergunto-me se Olegário Benquerença não terá aplicado, ainda que indevidamente, a lei da vantagem, que não é válida no caso de penalty mas que serviu para que, no caso da falta de Reyes sobre Lucho, no Dragão, toda a gente desculpasse essa jogada e se concentrasse na alegada simulação de Lisandro nesse mesmo jogo.
Para os profissionais da suspeita, contudo, há sempre dois pesos e duas medidas. Felizmente, o Benfica ganhou e até goleou, o que nos poupa a maiores dramatizações. Mas, ao contrário do que aconteceu com os leixonenses, ninguém pôs em dúvida o empenho dos setubalenses, apesar da pesada derrota e da forma como ela se começou a desenhar.
Essas coisas só são suscitadas quando envolvem um potencial benefício do FC Porto.
É por isso que o erro de Olegário é tratado como escândalo mas, em contrapartida, o Sporting se queixa da arbitragem em Guimarães, onde o apaixonado do apito poupou Derlei a uma expulsão e precisou de ajuda para assinalar a falta de Carriço que ocorreu nas suas barbas.
Rui Moreira n' A Bola.
Sem comentários:
Enviar um comentário