Futurologia não é o meu forte, mas julgo que será mais ou menos consensual a ideia de que Raul Meireles nunca renderá 30 milhões. De qualquer forma, acreditando que o FC Porto não os desdenharia, este é um ângulo irrelevante, porque não passa de um ponto de partida para chegar a outro lado: o lado que diz que os portistas tornaram esse número credível. E credibilizar 30 milhões de euros como parcela encarada com naturalidade num contrato é, por si, um detalhe relevante. Podia dar-se o caso de o valor das cláusulas ser apenas o resultado de um delírio - em tempos, e em contos, já os houve - mas, no caso dos portistas, há três exemplos a comprovar que não se tratou de um acto isolado. Mais: três exemplos para três destinos diferentes, sublinhando que esses negócios também não terão sido consequência da loucura momentânea de um qualquer magnata excêntrico. Outros tempos? Talvez. Mas o melhor mesmo é esperar para ver.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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