Não esperava que me corresse tão bem"
PEDRO MARQUES COSTA
TOMAZ ANDRADE
Se houver uma distribuição de mérito pela conquista do tetracampeonato, um jovem de 21 anos arrisca-se a ficar com uma das partes mais importantes. Fernando Francisco Reges é, juntamente com Cissokho, o campeão mais novo se olharmos para os que formaram a estrutura titular de Jesualdo Ferreira ao longo de 30 jornadas. Para quem chegou do Estrela da Amadora e cumpria a primeira época no FC Porto com a missão de jogar no lugar do hiperelogiado Paulo Assunção, não se saiu nada mal. Somou 25 jogos no campeonato, todos a titular, cresceu até apagar o nome do agora "colchonero" da lista de recordações e exibiu-se durante 812 minutos nos palcos da Liga dos Campeões. Provas inquestionáveis do mérito do médio brasileiro, que actuou na posição mais importante da equipa, segundo Jesualdo Ferreira disse a meio da época, voltando a elogiá-lo na última semana, ao dizer que, juntamente com Hulk, Fernando foi uma das revelações do campeonato.
Anteontem, quando a alegria dos festejos do tetracampeonato transpirava por todos os poros do plantel, Fernando soltou as emoções em declarações exclusivas a O JOGO. "Penso sempre que vai tudo correr bem, porque tenho confiança nas minhas capacidades. Mas, a verdade é que não esperava que a época me corresse tão bem. Porquê? Pela grandeza do FC Porto e pelos jogadores que formam o plantel. Trabalhei muito e os resultados foram os melhores, tanto do ponto de vista pessoal como colectivo", explicou o brasileiro. Este foi o primeiro grande título de Fernando, daí ter sentido uma alegria indescritível. "Já tinha conquistado um título no Brasil, mas não com esta grandeza, num clube com tanto prestígio como o FC Porto. Estou muito feliz e só espero que seja o primeiro de muitos títulos neste clube", disse, enquanto apontava para o símbolo do FC Porto estampado na camisola.
No arranque da temporada, em Marienfeld, Jesualdo Ferreira olhou para Fernando e viu potencial onde os adeptos só detectaram dúvidas. A herança de Paulo Assunção era demasiado pesada, como o próprio confirmou anteontem. "No começo da época, eu não tinha nenhum estatuto no clube. Vinha do Estrela da Amadora e o Paulo Assunção tinha sido campeão duas vezes, tinha um estatuto muito grande no FC Porto. Era uma herança um pouco pesada para mim, atrapalhava a minha afirmação, mas, com o decorrer do campeonato, fui melhorando, porque ganhei confiança, e depois desinibi-me." Os elogios de Jesualdo sucederam-se , ao ponto de ser apontado por ele como revelação do campeonato. "Fico muito feliz com essas palavras, porque é um sinal de que o meu trabalho está a ser reconhecido. Mas, tenho de colocar os pés no chão, porque não posso viver de elogios. Tenho de continuar a trabalhar para poder crescer ainda mais." Obviamente, Fernando pretende continuar a trabalhar com Jesualdo Ferreira. "Aprendi muitas coisas com o treinador, ensinou-me muito, sempre com o objectivo de aprimorar as minhas qualidades. Espero que possa continuar connosco, para irmos em busca do pentacampeonato."
Pedro Marques Costa e Tomaz Andrade n' O Jogo.
PEDRO MARQUES COSTA
TOMAZ ANDRADE
Se houver uma distribuição de mérito pela conquista do tetracampeonato, um jovem de 21 anos arrisca-se a ficar com uma das partes mais importantes. Fernando Francisco Reges é, juntamente com Cissokho, o campeão mais novo se olharmos para os que formaram a estrutura titular de Jesualdo Ferreira ao longo de 30 jornadas. Para quem chegou do Estrela da Amadora e cumpria a primeira época no FC Porto com a missão de jogar no lugar do hiperelogiado Paulo Assunção, não se saiu nada mal. Somou 25 jogos no campeonato, todos a titular, cresceu até apagar o nome do agora "colchonero" da lista de recordações e exibiu-se durante 812 minutos nos palcos da Liga dos Campeões. Provas inquestionáveis do mérito do médio brasileiro, que actuou na posição mais importante da equipa, segundo Jesualdo Ferreira disse a meio da época, voltando a elogiá-lo na última semana, ao dizer que, juntamente com Hulk, Fernando foi uma das revelações do campeonato.
Anteontem, quando a alegria dos festejos do tetracampeonato transpirava por todos os poros do plantel, Fernando soltou as emoções em declarações exclusivas a O JOGO. "Penso sempre que vai tudo correr bem, porque tenho confiança nas minhas capacidades. Mas, a verdade é que não esperava que a época me corresse tão bem. Porquê? Pela grandeza do FC Porto e pelos jogadores que formam o plantel. Trabalhei muito e os resultados foram os melhores, tanto do ponto de vista pessoal como colectivo", explicou o brasileiro. Este foi o primeiro grande título de Fernando, daí ter sentido uma alegria indescritível. "Já tinha conquistado um título no Brasil, mas não com esta grandeza, num clube com tanto prestígio como o FC Porto. Estou muito feliz e só espero que seja o primeiro de muitos títulos neste clube", disse, enquanto apontava para o símbolo do FC Porto estampado na camisola.
No arranque da temporada, em Marienfeld, Jesualdo Ferreira olhou para Fernando e viu potencial onde os adeptos só detectaram dúvidas. A herança de Paulo Assunção era demasiado pesada, como o próprio confirmou anteontem. "No começo da época, eu não tinha nenhum estatuto no clube. Vinha do Estrela da Amadora e o Paulo Assunção tinha sido campeão duas vezes, tinha um estatuto muito grande no FC Porto. Era uma herança um pouco pesada para mim, atrapalhava a minha afirmação, mas, com o decorrer do campeonato, fui melhorando, porque ganhei confiança, e depois desinibi-me." Os elogios de Jesualdo sucederam-se , ao ponto de ser apontado por ele como revelação do campeonato. "Fico muito feliz com essas palavras, porque é um sinal de que o meu trabalho está a ser reconhecido. Mas, tenho de colocar os pés no chão, porque não posso viver de elogios. Tenho de continuar a trabalhar para poder crescer ainda mais." Obviamente, Fernando pretende continuar a trabalhar com Jesualdo Ferreira. "Aprendi muitas coisas com o treinador, ensinou-me muito, sempre com o objectivo de aprimorar as minhas qualidades. Espero que possa continuar connosco, para irmos em busca do pentacampeonato."
Pedro Marques Costa e Tomaz Andrade n' O Jogo.
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