Por muito que, matematicamente, ainda falte uma vitória ao FC Porto, no caso pouco provável de o Sporting não vir a perder mais pontos, o tetracampeonato ficou selado no domingo. Em jogo de final de temporrada e com limitações por lesões e cansaço, o FC Porto passeou na Madeira depois de, na véspera, o Sporting ter perdido dois pontos frente à Académica. Aliás, o FC Porto fica a dever aos estudantes, e ao amigo Domingos, o facto de terem roubado sete pontos aos seus adversários directos, depois de vencerem na Luz e empatarem duas vezes com os leões.
Desta vez, o campeonato não foi um passeio como o da temporada passada. Por um lado, porque os concorrentes directos reforçaram os seus plantéis.
No caso do Sporting, mantendo a estrutura da equipa e guarnecendo-a com jogadores experientes que conheciam a casa ou, pelo menos, o futebol português. No caso do Benfica, com uma nova e aventurosa experiência em jogadores talentosos e uma nova estrutura técnica.
Por outro lado, porque o FC Porto vendeu alguns dos seus jogadores que tinham sido decisivos, o que obrigou a alterar o seu dispositivo táctico e a adquirir novas rotinas.
O início da época foi difícil e parecia que este não seria mais um ano do dragão. Depois, em Alvalade, o FC Porto fez das tripas coração e demonstrou que ambicionava o título e que tinha argumentos para o conseguir. É preciso recuar a esse momentos de crise para se perceber que, em termos de organização, o FC Porto está muito à frente dos seus competidores históricos.
É quando as coisas parecem correr mal no Dragão que se percebe a diferença porque, nessas alturas, os dirigentes, treinadores, jogadores e adeptos não perdem tempo em acusações mútuas ou em dúvidas metódicas. Em vez disso, unem-se, cerram os dentes, e remam todos para o mesmo lado.
Rui Moreira n' A Bola.
Desta vez, o campeonato não foi um passeio como o da temporada passada. Por um lado, porque os concorrentes directos reforçaram os seus plantéis.
No caso do Sporting, mantendo a estrutura da equipa e guarnecendo-a com jogadores experientes que conheciam a casa ou, pelo menos, o futebol português. No caso do Benfica, com uma nova e aventurosa experiência em jogadores talentosos e uma nova estrutura técnica.
Por outro lado, porque o FC Porto vendeu alguns dos seus jogadores que tinham sido decisivos, o que obrigou a alterar o seu dispositivo táctico e a adquirir novas rotinas.
O início da época foi difícil e parecia que este não seria mais um ano do dragão. Depois, em Alvalade, o FC Porto fez das tripas coração e demonstrou que ambicionava o título e que tinha argumentos para o conseguir. É preciso recuar a esse momentos de crise para se perceber que, em termos de organização, o FC Porto está muito à frente dos seus competidores históricos.
É quando as coisas parecem correr mal no Dragão que se percebe a diferença porque, nessas alturas, os dirigentes, treinadores, jogadores e adeptos não perdem tempo em acusações mútuas ou em dúvidas metódicas. Em vez disso, unem-se, cerram os dentes, e remam todos para o mesmo lado.
Rui Moreira n' A Bola.
Sem comentários:
Enviar um comentário