O princípio que se aplica na avaliação dos reforços é muito simples: são todos bons até começarem a provar o contrário. E alguns provam mesmo. Esta aparente viragem do FC Porto para o mercado nacional não é, também até prova em contrário, mais do que um detalhe. Nem bom, nem mau. Claro que podemos sempre esgaravatar argumentos favoráveis, explícitos no onze que Jesualdo tem usado, para certificar a vantagem de se optar por jogadores adaptados ao campeonato; é ainda legítimo forçar a colagem à época dourada de Mourinho, que, entre algumas asneiras na selecção, conseguiu acertar na maioria dos que pescou, ou aceitou que pescassem, em Portugal. Está tudo aqui em baixo, algures nestas páginas. Mas convém não transformar o assunto numa ode "patrioteira", porque, se houve asneiras na prospecção portista feita noutros campeonatos, também é verdade que Luchos, Lisandros ou Hulks não aparecem ao dobrar de qualquer esquina. Ou ainda melhor: Fucile, a quem muitos torceram o nariz de início, é hoje visto como imprescindível. Bem a propósito, até renovou...
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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