Imaginem que não sabiam o que sabem hoje e que, há um ano, por esta mesma altura, um qualquer jornal japonês bem informado escrevia o seguinte: "O FC Porto está interessado no brasileiro Givanildo, o Hulk, fenómeno da II divisão". Mesmo descontando a coincidência de haver Hulk pelo meio, a verdade é que a coisa pareceria ficção, certo? Iria lá o FC Porto interessar-se por um desconhecido, com nome de banda desenhada e destaque de uma obscura II divisão japonesa? Aliás, chegou a parecer ficção mesmo quando se confirmou. Isto serve para explicar que este ano será mais difícil filtrar o que é ou não ficção entre as dezenas de nomes atirados todos os dias para a praça pública. De repente, depois de Hulk, tudo passou a fazer sentido. Um húngaro da II Divisão espanhola? Com certeza. Um nigeriano goleador na Lapónia? Nunca se sabe, nunca se sabe. Agora a sério: acredito que haverá menos pudor nos tiros de mercado, ou na filtragem que é feita, e o mais certo é que os nomes se multipliquem. Veja-se o que deu Hulk...
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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