Já toda a gente reparou no rendimento instável de Mariano. Aliás, é difícil não reparar nele com tantos exemplos dados pelo jogador na época passada e na actual. Mas anteontem, frente à Naval, o argentino fez tudo ou quase tudo bem, com um golo e uma assistência para Lucho marcar o segundo, e isso levou O JOGO a procurar respostas para esta bipolaridade exibicional junto de Carlos Azenha, ex-adjunto de Jesualdo no FC Porto.
Para começar, Azenha enquadrou Mariano nas premissas globais de um jogador de futebol. "Todos, sem excepção, dependem dos níveis de confiança, de jogar ou não jogar, da aposta dos treinadores e dos níveis emocionais". Mas, com Mariano, o problema ganha outra dimensão. "É um craque, mas na época passada, viveu um período difícil, porque não sabia se ficava no FC Porto [estava emprestado pelo Palermo], e isso condicionou-o. Ficou no FC Porto, que era o que queria, e também ficou mais estável. Ficou um jogador ainda melhor". No entanto, ainda pode ficar mais estável e, quando o conseguir, o FC Porto terá um grande jogador nas mãos, garante Azenha. Então, o que lhe falta? "No dia em que o Mariano conseguir libertar-se da ansiedade que o acompanha, de querer fazer tudo bem e depressa, vai ser ainda melhor jogador. Ele já evoluiu, mas ainda pode evoluir mais, tudo dependendo dos níveis emocionais", explicou Carlos Azenha. Recorde-se que na época passada, num período instável provocado pela incerteza contratual, foi o próprio jogador que pediu ajuda psicológica para lidar com essa pressão.
Há também um aspecto que Carlos Azenha considera fundamental para a evolução de Mariano e que, obviamente, está relacionado com o estado psicológico que atravessa: "a tomada de decisão". Ou seja, o momento em que passa a bola, o momento em que remata ou o momento em que decide fintar durante um jogo. Ao que parece, Mariano tem dificuldades em decidir e apresenta poucas certezas sobre o relvado. "Quando o Mariano conseguir corrigir a tomada de decisão, ou libertar-se dela, vai passar para um patamar acima do actual", garantiu.
Factos e números
Mariano foi seis vezes titular esta temporada, tantas como na última época.
Tem dois golos no campeonato, ou seja, já alcançou o registo do primeiro ano no FC Porto.
É o suplente mais vezes utilizado: saiu 10 vezes do banco.
Tomaz Andrade n' O Jogo.
Para começar, Azenha enquadrou Mariano nas premissas globais de um jogador de futebol. "Todos, sem excepção, dependem dos níveis de confiança, de jogar ou não jogar, da aposta dos treinadores e dos níveis emocionais". Mas, com Mariano, o problema ganha outra dimensão. "É um craque, mas na época passada, viveu um período difícil, porque não sabia se ficava no FC Porto [estava emprestado pelo Palermo], e isso condicionou-o. Ficou no FC Porto, que era o que queria, e também ficou mais estável. Ficou um jogador ainda melhor". No entanto, ainda pode ficar mais estável e, quando o conseguir, o FC Porto terá um grande jogador nas mãos, garante Azenha. Então, o que lhe falta? "No dia em que o Mariano conseguir libertar-se da ansiedade que o acompanha, de querer fazer tudo bem e depressa, vai ser ainda melhor jogador. Ele já evoluiu, mas ainda pode evoluir mais, tudo dependendo dos níveis emocionais", explicou Carlos Azenha. Recorde-se que na época passada, num período instável provocado pela incerteza contratual, foi o próprio jogador que pediu ajuda psicológica para lidar com essa pressão.
Há também um aspecto que Carlos Azenha considera fundamental para a evolução de Mariano e que, obviamente, está relacionado com o estado psicológico que atravessa: "a tomada de decisão". Ou seja, o momento em que passa a bola, o momento em que remata ou o momento em que decide fintar durante um jogo. Ao que parece, Mariano tem dificuldades em decidir e apresenta poucas certezas sobre o relvado. "Quando o Mariano conseguir corrigir a tomada de decisão, ou libertar-se dela, vai passar para um patamar acima do actual", garantiu.
Factos e números
Mariano foi seis vezes titular esta temporada, tantas como na última época.
Tem dois golos no campeonato, ou seja, já alcançou o registo do primeiro ano no FC Porto.
É o suplente mais vezes utilizado: saiu 10 vezes do banco.
Tomaz Andrade n' O Jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário