A diferença entre o FC Porto e o Sporting é abissal como ficou provado nos jogos dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Mais do que uma questão de estatuto dos jogadores que constituem os dois plantéis, sobressai nos dragões o estofo, a entrega e o modelo organizacional.
O FC Porto afastou o Atlético Madrid sem ter mesmo de aplicar ao máximo as suas potencialidades, pecando até os números por alguma injustiça. A equipa de Jesualdo foi sempre melhor que a de Abel Resino. Deu uma lição de humildade. Já do Sporting andou à deriva nas duas mãos, dando uma triste imagem do futebol português e ferindo a história do clube. Paulo Bento não tem plantel que lhe permita fazer poupanças, consoante as competições. E no grupo falta a "voz da razão", alguém que ponha ordem na falta de ideias e descuidos de alguns.
Noutros tempos, um descalabro desta natureza provocaria uma antecipação das eleições para quanto antes. O tempo para se retirarem conclusões pedido ontem por Rogério Alves já teria acabado há muito. Na ressaca do desastre de Munique, o tudo ou nada poderia de facto ser sempre muito arriscado, mas o que não pode passar, nomeadamente para dentro do grupo, é que o "deixar andar" faz com que as coisas se normalizem.
Neste caso, o modelo organizacional do FC Porto dá uma ligação ao do Sporting. Percebe-se sempre que vai falar e dar a cara. Os portistas falam a uma só voz, não dão passos em falso e mais importante que tudo não se deixam trair por quem não está do seu lado.
Sandra Lucas Simões n' O Record.
O FC Porto afastou o Atlético Madrid sem ter mesmo de aplicar ao máximo as suas potencialidades, pecando até os números por alguma injustiça. A equipa de Jesualdo foi sempre melhor que a de Abel Resino. Deu uma lição de humildade. Já do Sporting andou à deriva nas duas mãos, dando uma triste imagem do futebol português e ferindo a história do clube. Paulo Bento não tem plantel que lhe permita fazer poupanças, consoante as competições. E no grupo falta a "voz da razão", alguém que ponha ordem na falta de ideias e descuidos de alguns.
Noutros tempos, um descalabro desta natureza provocaria uma antecipação das eleições para quanto antes. O tempo para se retirarem conclusões pedido ontem por Rogério Alves já teria acabado há muito. Na ressaca do desastre de Munique, o tudo ou nada poderia de facto ser sempre muito arriscado, mas o que não pode passar, nomeadamente para dentro do grupo, é que o "deixar andar" faz com que as coisas se normalizem.
Neste caso, o modelo organizacional do FC Porto dá uma ligação ao do Sporting. Percebe-se sempre que vai falar e dar a cara. Os portistas falam a uma só voz, não dão passos em falso e mais importante que tudo não se deixam trair por quem não está do seu lado.
Sandra Lucas Simões n' O Record.
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