É com grande prazer que posso dizer que não sou jurista. Não sou, não queria ser e tenho a mais profunda simpatia e compaixão por quem é. Aliás, tremo de medo perante a perspectiva de passar os dias a ler ou a redigir acórdãos e documentos semelhantes numa linguagem tão impenetrável como uma noite de nevoeiro em Londres. O mais curioso é que, apesar disso, não consigo resistir a dar a minha opinião sobre questões de justiça, ou injustiça, como um treinador de bancada não resiste a dar opiniões sobre táctica, treino e substituições. Ora, mais uma vez, o famoso "processo da fruta" foi arquivado pela justiça civil. Mais uma vez, o testemunho de Carolina Salgado foi desconsiderado e mais uma vez as restantes provas foram desvalorizadas. E mais uma vez se questiona como pode a justiça desportiva ter decidido em sentido contrário à opinião de dois tribunais. Eu não sei e para mim não faz sentido. Mas, lá está, eu não sou jurista. Graças a Deus.
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
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