O FC Porto participou, em Alvalade, em mais um episódio da farsa em que se converteu a Taça da Liga. É verdade que utilizou os suplentes, mas estes formaram uma equipa aguerrida que, durante breves minutos, teve o descaramento de estar em vantagem.
Depois, tudo se resolveu a contento, quando Xistra perdoou o segundo amarelo a Postiga, que espero nunca regresse ao Dragão, e descortinou dois penalties que, de tão oportunos, nem sequer me merecem comentários. Recordo, apenas, que nesta mesma competição, em que a arbitragem se tem evidenciado, talvez por estar livre da maçadora avaliação, o FC Porto já fora alvo de igual receita, no jogo com o Vitória de Setúbal.
Resta reconhecer que o Sporting foi melhor e cumprimentar os intervenientes na apetecida final, que envolverá os dois clubes da Segunda Circular. Além disso, é oportuno elogiar a isenção dos comentários televisivos. Basta lembrar que, não tendo conseguido explicar a razão pela qual o primeiro penalty fantasma foi assinalado, se fundamentou a justeza dessa insólita decisão recorrendo à observação da serena expressão facial de Pedro Emanuel. Ninguém se lembrou que, se calhar, o capitão portista acreditou que algum dos seus colegas fizera a falta, tanto mais que as câmaras televisivas tinham começado por apontar para Benítez…
Infelizmente, a Taça da Liga descambou numa prova à antiga portuguesa. Para a próxima época, sugiro que os organizadores aperfeiçoem o seu regulamento, introduzindo cláusulas de desempate em moicano, para que a sua interpretação não seja discutível e atribuindo um generoso prémio ao árbitro mais influente.
Agora, acabou o suplício. O que conta é o próximo jogo do dragão, que nos pode escancarar as portas para o apuramento directo para a nossa taça favorita, que se chama Liga dos Campeões.
Rui Moreira n' A Bola.
Depois, tudo se resolveu a contento, quando Xistra perdoou o segundo amarelo a Postiga, que espero nunca regresse ao Dragão, e descortinou dois penalties que, de tão oportunos, nem sequer me merecem comentários. Recordo, apenas, que nesta mesma competição, em que a arbitragem se tem evidenciado, talvez por estar livre da maçadora avaliação, o FC Porto já fora alvo de igual receita, no jogo com o Vitória de Setúbal.
Resta reconhecer que o Sporting foi melhor e cumprimentar os intervenientes na apetecida final, que envolverá os dois clubes da Segunda Circular. Além disso, é oportuno elogiar a isenção dos comentários televisivos. Basta lembrar que, não tendo conseguido explicar a razão pela qual o primeiro penalty fantasma foi assinalado, se fundamentou a justeza dessa insólita decisão recorrendo à observação da serena expressão facial de Pedro Emanuel. Ninguém se lembrou que, se calhar, o capitão portista acreditou que algum dos seus colegas fizera a falta, tanto mais que as câmaras televisivas tinham começado por apontar para Benítez…
Infelizmente, a Taça da Liga descambou numa prova à antiga portuguesa. Para a próxima época, sugiro que os organizadores aperfeiçoem o seu regulamento, introduzindo cláusulas de desempate em moicano, para que a sua interpretação não seja discutível e atribuindo um generoso prémio ao árbitro mais influente.
Agora, acabou o suplício. O que conta é o próximo jogo do dragão, que nos pode escancarar as portas para o apuramento directo para a nossa taça favorita, que se chama Liga dos Campeões.
Rui Moreira n' A Bola.
Sem comentários:
Enviar um comentário