Paulo Assunção já deve ter mudado de ideias. Afinal, o jogo de ontem demonstrou que o FC Porto é muito melhor equipa do que o Atlético de Madrid. Tão melhor que foi capaz de sobreviver a uma série inacreditável de azares que poderiam ter vergado uma equipa menor, realizando uma das melhores exibições da temporada, reagindo a cada adversidade com personalidade e lamentando apenas que a enorme superioridade que demonstrou em campo não se tenha traduzido num resultado mais favorável.
Os tais azares começaram ainda antes do primeiro apito de Howard Webb, ele próprio mais uma fatalidade, mais uma desgraça que se abateu sobre os tricampeões nacionais com uma série de decisões desastradas que condicionaram o domínio exercido pelo FC Porto desde o início do jogo. Mas voltaremos ao árbitro mais adiante. Para já, a primeira contrariedade, a lesão de Fucile durante o aquecimento que forçou a entrada de Sapunaru para o onze inicial, e a primeira oportunidade de superação, com o romeno a realizar uma exibição segura, pelo menos até ele próprio ter de sair por lesão a meio da segunda parte. Depois, o primeiro erro de finalização no primeiro minuto. Hulk ganha a Paulo Assunção em velocidade, entra na área e oferece a bola a Rodríguez. O uruguaio roda e remata, mas Leo Franco defende. Um lance que serviria de mote para toda a primeira parte e que antecederia o primeiro golo do Atlético, marcado na sequência de um lance rápido que deixou Cissokho mal na figura. O francês haveria de se redimir mais adiante. Em desvantagem o FC Porto tomou conta do jogo e esmagou o Atlético contra a sua baliza. Hulk, Lisandro, Rodríguez, outra vez Lisandro e mais uma vez Hulk falhavam as inúmeras oportunidades claras de golo que o ataque portista criava, tornando evidentes as debilidades da defesa madrilena.
O golo do empate, o golo que valeu, surgiu aos 22', ironicamente num lance atípico, na menos clara de todas as oportunidades de golo dessa primeira parte. Um erro, Lisandro sozinho com Leo Franco e golo. O jogo não mudou. O FC Porto mandava e o Atlético obedecia. As bancadas do Vicente Calderón já ansiavam pelo intervalo quando Forlán arranjou espaço no miolo para um remate denunciado e à figura de Helton. Azar: o brasileiro largou a bola para dentro da baliza. Um frango monumental e um resultado falso como Judas ao intervalo. O FC Porto sentiu o golo, mas voltou para o segundo tempo com vontade. Falhou duas oportunidades logo no arranque e sentiu o chão fugir-lhe sob os pés. Baixou o ritmo e o jogo fixou-se no meio-campo, apenas sobressaltado por um par de iniciativas inócuas de Hulk, mas era o FC Porto quem queria mais. Abel Resino tirou Aguero e tentou segurar o jogo, mas não conseguiu. Aos 72', Rodríguez passou a bola a Cissokho e este fez o seu primeiro cruzamento do jogo. Lisandro não falhou, Leo Franco não defendeu e o FC Porto marcou, colocando-se em vantagem na eliminatória e dando uma aparência de justiça ao marcador.
Jorge Maia n' O Jogo.
Os tais azares começaram ainda antes do primeiro apito de Howard Webb, ele próprio mais uma fatalidade, mais uma desgraça que se abateu sobre os tricampeões nacionais com uma série de decisões desastradas que condicionaram o domínio exercido pelo FC Porto desde o início do jogo. Mas voltaremos ao árbitro mais adiante. Para já, a primeira contrariedade, a lesão de Fucile durante o aquecimento que forçou a entrada de Sapunaru para o onze inicial, e a primeira oportunidade de superação, com o romeno a realizar uma exibição segura, pelo menos até ele próprio ter de sair por lesão a meio da segunda parte. Depois, o primeiro erro de finalização no primeiro minuto. Hulk ganha a Paulo Assunção em velocidade, entra na área e oferece a bola a Rodríguez. O uruguaio roda e remata, mas Leo Franco defende. Um lance que serviria de mote para toda a primeira parte e que antecederia o primeiro golo do Atlético, marcado na sequência de um lance rápido que deixou Cissokho mal na figura. O francês haveria de se redimir mais adiante. Em desvantagem o FC Porto tomou conta do jogo e esmagou o Atlético contra a sua baliza. Hulk, Lisandro, Rodríguez, outra vez Lisandro e mais uma vez Hulk falhavam as inúmeras oportunidades claras de golo que o ataque portista criava, tornando evidentes as debilidades da defesa madrilena.
O golo do empate, o golo que valeu, surgiu aos 22', ironicamente num lance atípico, na menos clara de todas as oportunidades de golo dessa primeira parte. Um erro, Lisandro sozinho com Leo Franco e golo. O jogo não mudou. O FC Porto mandava e o Atlético obedecia. As bancadas do Vicente Calderón já ansiavam pelo intervalo quando Forlán arranjou espaço no miolo para um remate denunciado e à figura de Helton. Azar: o brasileiro largou a bola para dentro da baliza. Um frango monumental e um resultado falso como Judas ao intervalo. O FC Porto sentiu o golo, mas voltou para o segundo tempo com vontade. Falhou duas oportunidades logo no arranque e sentiu o chão fugir-lhe sob os pés. Baixou o ritmo e o jogo fixou-se no meio-campo, apenas sobressaltado por um par de iniciativas inócuas de Hulk, mas era o FC Porto quem queria mais. Abel Resino tirou Aguero e tentou segurar o jogo, mas não conseguiu. Aos 72', Rodríguez passou a bola a Cissokho e este fez o seu primeiro cruzamento do jogo. Lisandro não falhou, Leo Franco não defendeu e o FC Porto marcou, colocando-se em vantagem na eliminatória e dando uma aparência de justiça ao marcador.
Jorge Maia n' O Jogo.
1 comentário:
Sabe a muito pouco...
Num jogo em que fomos claramente superiores, dominamos e criamos as melhores oportunidades, fomos penalizados, porque por um lado, fomos perdulários, por outro, sofremos golos que já não se usam.
Em jogos a este nível, isso não pode acontecer e vamos ter de sofrer, quando já podiamos ter a eliminatória resolvida.
Mas tudo somado, gostei do F.C.Porto, que soube lutar conra todas as adversidades - Lesão de Fucile, golo madrugador, arbitragem má, frango de Helton, etc. - e honrar num país de grande futebol, o prestígio internacional dos Dragões.
Acredito que no nosso estádio, com o nosso apoio e entusiasmo, vamos chegar aos quartos-de-final.
Uma palavra para o forte apoio dos portistas em Madrid e para P.Assunção: falou muito, mas jogou pouco.
Um abraço
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