Sentar Lisandro e Rodríguez no banco ao mesmo tempo pode ter sido uma forma habilidosa de espicaçar o primeiro sem o tornar num alvo demasiado evidente. É uma teoria. Mas, acertada ou ao lado, a questão nuclear é capaz de ser outra: haverá, no banco do FC Porto, quem seja melhor do que o pior Lisandro? Sem querer fazer dele um insubstituível, até porque sabemos todos onde costumam estar os insubstituíveis (e, para quem não sabe, estão num grupo muito restrito de clubes milionários...), a resposta mais óbvia é não. Não, não há. Ou melhor: se há, tem sido difícil descobrir. Bem sei que Farías até marcou dois golos, e, não fosse o detalhe da regra e da sua excepção, essa pontaria surpreendente deveria ser suficiente para esperar um momento mais oportuno de lançar o debate. Mas crucificar Farías é um atalho traiçoeiro, porque, na verdade, se ele continua a ser um mistério é porque também têm faltado oportunidades para o descobrir - 252 minutos de campeonato não chegam para formar grande teoria.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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