sábado, 7 de fevereiro de 2009

Equipa que não joga, ganha

Ainda os efeitos de Alvalade, porque convém sublinhar que Jesualdo ganhou uma equipa: aquela que não jogou. Bem sei que isto soa a piada fácil, a roçar mesmo a graçola, mas só a quem quiser deduzir o que não está lá. Esgaravatando a ideia para além da superfície, dizer que ganhou ou confirmou, na derrapagem da Taça da Liga, uma equipa, também significa reconhecer que voltou a conseguir estabilizar um núcleo duro sem sacrificar os objectivos. Aliás, este até foi o ano em que os esticou mais no tempo. Fê-lo numa época particularmente difícil, considerando o rombo que foi subtrair aos alicerces Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma. E fê-lo ainda acertando mais do que o costume naquela obsessão que sempre teve de lançar cartadas nos jogos decisivos. Algumas furadas. Mas, este ano, como se pode espreitar aqui em baixo, foi em jogos como o de amanhã que descobriu ou consolidou nomes hoje incontestáveis, como os de Rolando, Fernando ou Hulk.

Hugo Sousa n' O Jogo.

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