Ainda não é oficial, mas tudo indica que será mesmo André Villas-Boas a suceder a Jesualdo Ferreira no cargo de treinador principal do FC Porto. Apenas questões logísticas adiam a confirmação de um acordo anunciado entre o clube e o treinador que esta semana se deverá assumir como o mais jovem técnico de sempre a orientar os dragões, nos antípodas do que acontecia com Jesualdo Ferreira, um dos mais experientes de sempre. A prova, afinal, da vontade de mudança de rumo que presidiu a todo este folhetim.
Muricy Ramalho, considerado como hipótese ao longo dos últimos dias, terá sido descartado em favor da maior identificação de André Villas-Boas com o campeonato português e com o futebol europeu, onde, de acordo com Pinto da Costa, o FC Porto quer voltar a marcar pontos já na próxima época. Apesar das resistências que o nome do jovem técnico encontrou, mesmo ao mais alto nível dentro da estrutura portista, acabou por prevalecer a aposta na sua capacidade mobilizadora, nos seus conhecimentos técnicos e na sua opção por um futebol positivo, capaz de explorar todo o potencial do plantel portista. A relativa inexperiência e a eventual dificuldade para lidar com as idiossincrasias de um balneário complexo como é o do FC Porto deverão ser compensadas pela entrada de Pedro Emanuel para o cargo de adjunto. Ainda ao nível das questões logísticas que adiam o anúncio oficial do acordo, há uma cláusula de rescisão no valor de 500 mil euros a negociar com a Académica que pode passar pela cedência de jogadores. Aliás, considerando a insistência no nome de Jorge Costa como sucessor de Villas-Boas em Coimbra, não é de descartar a hipótese de Castro, por exemplo, acompanhar o técnico na viagem a partir de Olhão...
Jorge Maia n' O Jogo.
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