Alguém disse que não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Ora, durante demasiado tempo, Guarín foi vítima da primeira impressão que deixou nos adeptos portistas e na crítica em geral. Aliás, nem sequer foi ele o primeiro jogador do FC Porto a ser vítima do julgamento sumário que quase sempre é dispensado a quem não consegue comer a bola desde o primeiro minuto em que veste a camisola do clube. De resto, não faltam no plantel os exemplos de jogadores que precisaram de uma segunda oportunidade para se afirmarem definitivamente. Bruno Alves, Raul Meireles ou Fernando são tão indiscutíveis hoje como foram descartáveis durante os primeiros tempos na equipa principal. O facto é que nos últimos jogos, depois de ter garantido a titularidade e actuando numa posição onde se sente claramente mais confortável, Guarín fez por merecer uma segunda oportunidade, não para causar uma boa primeira impressão, mas para causar uma boa impressão definitiva.
Jorge Maia n' O Jogo.
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