A cada derrota soa o alarme, a cada título perdido projecta-se o início da curva descendente do FC Porto e com o aparecimento das sociedades anónimas desportivas juntou-se a teoria do início do descalabro desportivo ao princípio do fim das finanças. A conjectura ressuscitou outra vez, agora perante o facto de o FC Porto falhar pela segunda vez este século - sete anos depois da última ausência - a presença na milionária Champions, projectando-se a necessidade de vender todos os anéis e a incapacidade de comprar sequer um de bijutaria. É o fim, ou pelo menos, parece o princípio do fim. Será? Será, afinal, assim tão trágico desabituar os ouvidos ao hino da Liga dos Campeões? Talvez, mas talvez comece por afectar mais o prestígio do que as finanças. A imagem estabelecida no mercado de transferências nos últimos anos não será afectada, daí que a capacidade de vender bem manter-se-á intacta para além de uma época na Liga Europa.
Alcides Freire n' O Jogo.
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