quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Rotura evolutiva

Jesualdo Ferreira foi sempre um adepto assumido da evolução da equipa na continuidade. Por isso mesmo, a integração dos reforços no onze principal é, normalmente, um processo longo e sustentado, com cada elemento novo a ser devidamente enquadrado no respectivo sector por companheiros mais experientes e versados nos processos da equipa. É o que acontece com Álvaro Pereira, na defesa, e com Belluschi, no meio-campo. E é o que deveria acontecer também com Falcao no ataque. Na planificação portista, o avançado colombiano seria - e ainda será - o terceiro elemento de um tridente completado por Hulk e Rodríguez. Um tridente com potencial para ser tão potente e eficaz como o que Hulk, Rodríguez e Lisandro formaram na última época. Um plano traído pela lesão de Rodríguez - que tarda em recuperar do traumatismo sofrido no joelho no final da última época - e agora pela expulsão de Hulk que deixa Falcao entregue a si próprio e ao apoio improvisado por Mariano e por Varela, ele próprio um recém-chegado. E assim, de um momento para o outro, Falcao deixou de ter tempo para crescer. No domingo, contra o Nacional, sem muletas, terá de ser ele a referência do ataque.

Jorge Maia n' O Jogo.

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