sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Champions

A Liga dos Campeões é mais ou menos como um icebergue - e, antes que desatem a escrever os e-mails de ódio, isto não é nenhuma indirecta ao Titanic de Paulo Bento. É só uma metáfora. A ideia é que apenas uma pequena parte da importância que a Liga dos Campeões tem para as finanças de um clube como o FC Porto é perceptível à primeira vista. Claro que há os sete milhões de euros e uns trocos que são garantidos pela participação na fase de Grupos, mais os 800 mil euros que vale cada vitória e os 400 mil euros dos empates, mais os três milhões de uma eventual passagem aos oitavos-de-final, mais os 3,3 milhões dos quartos-de-final, os 4,2 das meias-finais e os 5,5 da final. E ainda há os direitos televisivos que podem render mais uns três milhões depois de a eliminação do Sporting ter deixado o FC Porto sozinho. "Peanuts", digo eu. Mais longe da vista está a promoção dos jogadores garantida pela sua exposição na mais importante montra do futebol mundial. A mesma que permitiu valorizar um jogador como Cissokho 50 vezes em cerca de quatro meses para ser vendido por 15 milhões de euros. É isso que faz da Champions a melhor competição de clubes do Mundo e do FC Porto uma das equipas que melhor a rentabiliza.

Jorge Maia n' O Jogo.

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