Depois de Hulk, o castigo de Falcao vem esticar até ao fim do campeonato o tópico das decisões discutíveis e discutidas. Aliás, não me admiraria nada se, daqui a uns meses, o FC Porto os nomeasse Dragões de Ouro. Seria uma resposta irónica a esta época, sim, mas seria também mais do que servir uma vingança fria, porque, no meio de uma temporada de oscilações, houve algumas certezas. Se é verdade que Hulk não pôde confirmar em absoluto, e de forma contínua, o talento que todos adivinham, ainda que tenha regressado em força nesta ponta final, Falcao manteve uma regularidade notável. De resto, é muito por culpa dele (e também de Álvaro Pereira) que as reflexões sobre esta época do FC Porto encravam. Se dois dos reforços funcionaram de forma tão evidente, lá se vai a teoria de que as contratações-chave foram mal geridas, não? E, mesmo que o título de melhor marcador lhe fuja, Falcao tem sempre o consolo de ter convencido à primeira.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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