Há quem diga que Pedro Henriques apita à inglesa, mas há outras versões menos lisonjeiras. Uma é a de que apita ao avesso, fechando os olhos a faltas claras e escancarando-os para outras que não existem. Em Setúbal, por exemplo, não devia ter apitado, mas apitou o lance entre Falcao e Bruno Ribeiro. E apitou mal, seja qual for o ponto de vista. Porque, ou, como diz o próprio Bruno Ribeiro, Falcao não teve intenção de o atingir e não há razão para a amostragem de qualquer cartão; ou teve a intenção de o agredir e devia ter visto o vermelho. O amarelo foi apenas mais um numa longa lista de disparates de Pedro Henriques, que já no jogo da primeira volta entre as mesmas equipas tinha apitado ao avesso. Na altura, Hulk sofreu uma falta clara na área do Setúbal, uma grande penalidade que toda a gente viu, menos Pedro Henriques. Ora, às vezes, os disparates de Pedro Henriques são inconsequentes. Afinal, o FC Porto ganhou as duas partidas ao Setúbal, apesar dele. O problema é que desta vez o árbitro de Lisboa excedeu-se e conseguiu estragar dois jogos: o que apitou, esta semana, e o que influenciou, da próxima, de onde afastou injustamente dois dos protagonistas.
Jorge Maia n' O Jogo.
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