Houve quem tivesse feito as contas e chegasse à conclusão que o FC Porto sem Hulk não é muito diferente do FC Porto com Hulk. A matemática é assim, fria e calculista, sem alma nem coração. Mas todos sabemos que o resultado da relação entre o FC Porto e Hulk não se pode resumir a uma equação matemática. O FC Porto sem Hulk até pode ganhar mais jogos, marcar mais golos e conseguir mais pontos do que o FC Porto com Hulk, mas não é a mesma coisa. O que o FC Porto perdeu sem Hulk foi muito mais do que os pontos que o brasileiro podia ter valido, ou os golos que podia ter marcado. Faltou-lhe a alegria, a intensidade, a explosão, a velocidade, a imprevisibilidade, a potência, os excessos, a energia, os devaneios, a técnica e a força de Hulk. Pois é. O que o FC Porto perdeu, o que o clube e os adeptos perderam quando perderam Hulk é tão impossível de resumir a uma equação matemática como qualquer outra paixão. Talvez um poema pudesse lá chegar. Já o que Hulk perdeu é quantificável. Em euros.
Jorge Maia n' O Jogo.
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