Jesus disse ontem que a final da Taça da Liga é um jogo secundário. Pode parecer chocante desvalorizar dessa forma o único troféu que os encarnados venceram nas últimas três épocas, mas o futebol é conjuntura e, pelos vistos, na actual, o Benfica pode dar-se ao luxo de desconsiderar a Taça da Liga. Em boa verdade, o FC Porto fez mais ou menos o mesmo nas últimas duas épocas por ter coisas mais importantes com que se entreter. De resto, a verdade é que o valor facial da Taça da Liga é pouco mais do que zero. Ora, o zero é um número ambíguo: sozinho não vale nada, mas se o pusermos do lado certo de outro, pode multiplicar-lhe o valor exponencialmente. A Taça da Liga também é assim: sozinha, não vale quase nada, mas colocada ao lado de um título de campeão ou até de uma Taça de Portugal, pode multiplicar-lhe o valor de forma exponencial. Por isso mesmo, o jogo de domingo não é secundário para o FC Porto. Aliás, desconfio que também não o seja para o Benfica. Primeiro porque não há clássicos secundários e depois por
Jorge Maia n' O Jogo.
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