quarta-feira, 17 de junho de 2009

Partilhas

Acautelada da forma como tem sido, e desde que bem explicada, a partilha dos passes de jogadores tem tudo para ser uma estratégia acertada. E ajuizada. Provavelmente, se soubesse o que sabe hoje, o FC Porto teria preferido comprar logo Hulk por inteiro. Mas, por outro lado, se todos soubessem o que se sabe hoje, o mais certo seria Hulk ter ido parar a outro lado qualquer. É no equilíbrio deste jogo de riscos, pelos investimentos, e de sedução, no sentido de desviar jogadores assim de outras redes mais graúdas, que se deve enquadrar a coisa. E a coisa, salvo seja, só é vista como problemática ou duvidosa, quando uma aposta se torna tão visivelmente boa. Como Hulk, ou Cissokho. Ninguém aplaude, em jeito de alívio, o investimento parcial, quando ele dá para o torto. Isto dos passes partilhados, ou dos empréstimos, generalizou-se. O Manchester, que é "O" Manchester, não se sujeitou a ficar com Tévez emprestado quando lhe deu jeito?

Hugo Sousa n' O Jogo.

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