domingo, 7 de junho de 2009

Euromilhões

O regresso de Florentino Pérez à presidência do Real Madrid é capaz de ter sido a melhor notícia do ano para os clubes vendedores. Ou seja, todos. A forma desassombrada como ele passa cheques, anunciando sem pudores as virtudes dos jogadores caros, devolve ao mercado a desejada banalização dos milhões, sacrificando as vacas magras que a crise sugeria como inevitáveis neste defeso. Visto assim, Kaká pode tornar-se na alavanca que faltava para devolver a normalidade dos negócios gordos, o que parecia impensável, mesmo a título de excepção. E o que tem isto a ver com o FC Porto? Para já, nada. Ou melhor: quase nada. Se pensarmos bem, com a ajuda desses tais 65 milhões oferecidos por Kaká, volta a fazer sentido insistir nas cláusulas, como a de Bruno Alves, em futuras negociações. Mais do que isso: ninguém se admira, e discute-se com toda a normalidade, os 10, 12 ou 15 milhões que Cissokho pode valer; 20 milhões para Lisandro e por aí fora. As transfererências do "meio da tabela" ganham novo fôlego...

Hugo Sousa n' O Jogo.

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