segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Enclausulados na lógica


Há uma cláusula prontinha a desmentir-me, claro, mas nem sempre as cláusulas eliminam a lógica. E a lógica diz-nos coisas muito simples: nenhum clube, seja ele qual for, gosta de as pagar por inteiro, e muito menos a pronto, e é raro que o façam à revelia de quem vende (bem sei que haverá sempre a excepção Florentino Pérez, o excepcional negócio de Figo, por exemplo, na especialíssima rivalidade entre Real e Barcelona...). Feito o parêntesis, e prosseguindo na lógica - apesar da cláusula, do Real Madrid, de Florentino e etc.... -, estranha-se a hipótese de Bruno Alves poder deixar o FC Porto nesta altura. Sim, mesmo só a hipótese. Ainda que as cláusulas encravem a lógica, e num rápido exercício de memória, só me lembro de três jogadores da equipa habitual negociados pelo FC Porto em Janeiro: Doriva (Sampdória), Jorge Costa (Charlton) e Derlei (Dínamo). E todos com uma justificação: o primeiro, dizem, após peixeirada; o segundo por incompatibilidade com o treinador; e o terceiro pela proposta, mas já sem o fulgor de outros tempos e com a imagem algo desgastada no clube.

Hugo Sousa n' O Jogo.

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