quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Evitar acabar pendurados na Figueira

Quem diria há um par de meses, quando o sorteio do campeonato reservou logo para as primeiras jornadas jogos tão complicados para o FC Porto como sempre são as deslocações à Luz e a Alvalade, quem diria nessa altura, insisto, que o jogo com a Naval seria decisivo para o FC Porto? Mas é. Depois da derrota caseira com o Leixões, o desfecho da deslocação à Figueira da Foz pode ser determinante para o futuro imediato dos tricampeões nacionais e para a motivação com que vão abordar as "finais" com o Dínamo de Kiev, na Liga dos Campeões, e o Sporting, na Taça de Portugal. E assim, de repente, é obrigatório para o FC Porto ganhar à Naval. Uma urgência que a equipa da Figueira da Foz pode explorar, até porque, como se viu contra o Benfica, tem argumentos suficientes para isso. Mas ganhar é só uma parte do problema. Convém também, por exemplo, que o FC Porto não perca nenhum dos poucos jogadores que, apesar de tudo, estão em boa forma. Um exercício de equilibrismo delicado entre a urgência de uma postura agressiva e a necessidade de preservação dos melhores. Para Jesualdo resolver.

Jorge Maia n' O Jogo.

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