sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Alternativas

À primeira vista, no meio de uma enxurrada de golos do FC Porto, Hulk é capaz de parecer um tema despropositado. Não é. Descobrir que, afinal, a equipa até sobrevive sem ele não equivale a dizer que a sua disponibilidade é coisa irrelevante. Achar isso seria tão precipitado e absurdo como concluir, depois dos dois últimos jogos, que Bruno Alves passou também a ser irrelevante ou que Raul Meireles não faz falta nenhuma só porque a equipa marcou 11 golos e sofreu apenas dois sem eles. Por razões óbvias, sabemos todos que não é bem assim. Quando muito, a credibilidade conquistada por algumas das alternativas lançadas por Jesualdo Ferreira - sobressaindo, neste particular, o talento inquestionável de Rúben Micael, um interruptor do brilho de outros - poderá ajudar a nivelar ou desinchar alguns egos, se for caso disso. Liberto da pressão de ter de assumir tudo sozinho e integrado numa estrutura que finalmente parece funcionar, Hulk nunca será um argumento a desconsiderar.

Hugo Sousa n' O Jogo.

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