terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Uma questão de gestão

O problema das equipas que jogam em quatro frentes é que algumas vezes fica complicado perceberem para que lado se devem virar. Tomemos o FC Porto como exemplo, até porque é o único exemplo disponível de equipas envolvidas em quatro frentes no futebol português. Amanhã joga com o Leixões o que se pode considerar uma final antecipada da Taça de Portugal, pelo menos atendendo à eliminação prematura do Sporting e do Benfica. À partida, este seria um jogo no qual o FC Porto deveria investir o seu melhor onze, até porque pode render dividendos lá mais adiante, no último dia desta temporada. Em contrapartida, o jogo com o Belenenses do próximo domingo, que marca o arranque da segunda volta do campeonato, assume uma importância especial por antecipar o clássico com o Benfica numa altura em que a luta pelo primeiro lugar do campeonato está acesa. Por outras palavras, o FC Porto deveria investir o seu melhor onze no jogo do Restelo. Ora, este tipo de investimentos podiam ser complicados se o FC Porto tivesse apenas onze jogadores capazes de assumir a titularidade, mas nomes como Nuno, Tomás Costa, Guarín ou Mariano desmentem essa ideia.

Jorge Maia n' O Jogo.

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