sábado, 3 de janeiro de 2009

Nacional é um jogo nuclear

Conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira n' O Jogo:

Os quatro primeiros jogam fora e Jesualdo Ferreira tem a consciência de que esta jornada, a 13ª, pode ser decisiva para o título. No discurso de antevisão da visita à Choupana, tentou responsabilizar os jogadores, elogiando o adversário e reafirmando a prioridade do título nos objectivos do FC Porto, embora também tenha dito que os oitavos-de-final da Champions são para ganhar. O técnico garantiu ainda que não pediu reforços à SAD e defendeu os árbitros, apontando a profissionalização como uma forma de melhorar as suas competências, criticando o frenesim que o Benfica-Nacional de há duas semanas ainda suscita.


Tem alguma recordação dos dois jogos com o Nacional da época passada?
Sim. Temos consciência da dificuldade deste jogo por duas razões: o Nacional continua a ter uma boa equipa e; porque foi a única equipa a quem não ganhámos na época passada. E nunca é fácil jogar lá.


Até que ponto a paragem pode prejudicar o rendimento do FC Porto?
Não é fácil responder com objectividade. A pausa foi curta, mas importante. A equipa trabalhou bem esta semana e creio que mantemos o nível de capacidades, mas também sabemos que nos próximos jogos podemos mostrar, aqui ou ali, menos ritmo. Mas o mês de Janeiro tem muitos jogos para recuperar eventuais perdas.


Consegue garantir que o FC Porto vai jogar ao mesmo nível que terminou 2008?
Espero que não seja igual, porque empatámos com o Marítimo no último jogo. Mas será um FC Porto dentro da linha do que foi antes, em que ganhou jogos e deu indicações claras a todos de que é um sério candidato ao título.


Existe uma maior responsabilidade pelo facto de não estar em primeiro?
Nem mais nem menos. Queremos ser líderes e campeões. Temos de trabalhar para lá chegar e este é um jogo importante para isso.


Está à espera de um Nacional idêntico ao que empatou na Luz?
Não creio. Vimos um Nacional muito bom na Luz, jogou bem, criou oportunidades. Este jogo é em sua casa, onde são mais fortes, mas será um jogo diferente. Pela qualidade da equipa, pela astúcia do seu treinador, e pela motivação que causa jogar com o FC Porto, será um jogo bem mais difícil para nós do que muitos dos outros. Considero um jogo nuclear para nós.


O Nacional não conta com dois dos jogadores mais influentes, casos do Nené e do Alonso. Isso torna o jogo mais acessível?
Acho que não. São importantes na equipa, mas não creio que isso seja motivo para uma equipa do Nacional mais enfraquecida. Não será, seguramente, um dado positivo para nós até porque não sabemos quem vai jogar.

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