quarta-feira, 2 de março de 2011

Jorge Maia: Genética

É definitivo: André Villas-Boas não é um clone de José Mourinho. Um genuíno clone de Mourinho seria geneticamente incapaz de dizer que não é especial. Se tentasse, o mais provável é que se engasgasse, espumasse e estremecesse antes de entrar em combustão espontânea. Não, André Villas-Boas não é um clone de José Mourinho, o que, por outro lado, não significa que, como treinador, não seja nada de especial. Há algumas coisas especiais em André Villas-Boas como treinador. A capacidade para reconhecer que se enganou e pedir desculpa a um árbitro, por exemplo, é especial. Liderar um campeonato sem derrotas e com apenas dois empates à frente de um dos mais impressionantes e musculados segundos classificados de sempre, é especial. Ser referenciado por clubes como a Juventus, o Inter ou o Liverpool para o cargo de treinador também deve ser especial. E, olhando à volta, conseguir tudo isso na segunda época como treinador principal, aos 33 anos de idade... Bem, isso também é especial.

N' O Jogo.

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