terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estádio do Dragão- 7 anos

Há sete anos, a 16 de Novembro de 2003, o ilusionista Luís de Matos descia ao relvado do Dragão de helicóptero, iniciando uma série de truques que prenderam a atenção dos mais de 50 mil adeptos que presenciaram ao vivo a inauguração do estádio. Inesquecível e mágico, diz quem viu. De então para cá, impôs-se a magia dos números: 14 títulos conquistados (uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, cinco campeonatos, três Taças de Portugal e quatro Supertaças); 164 jogos disputados pelo FC Porto, entre particulares e oficiais; 120 vitórias, 28 empates e 16 derrotas; 309 golos marcados e 97 sofridos. Nas bancadas, excluindo jogos da Selecção, provas de automobilismo, concertos de música e até casamentos, já estiveram mais de seis milhões de adeptos - tudo somado, foram seis milhões 155 mil e 432 espectadores, mais exactamente, considerando a contagem oficial facultada pelos portistas.

Elogiado por quem o visita, a obra do arquitecto Manuel Salgado, actual vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, esteve quase a ganhar um irmão gémeo na Grécia. "Cheguei a estar eu próprio em Atenas, em 2007, para esse efeito, num projecto influenciado pelo Dragão e que depois não teve seguimento. Mas sendo obra de uma equipa alargada e de grandes profissionais, houve quem tenha assumido projectos noutros sítios depois do Dragão", conta Manuel Salgado a O JOGO.

Sete anos depois, o estádio portista continua a coleccionar prémios e admiradores, que lhe destacam não só a beleza, mas também a funcionalidade. "Gosto que digam que é funcional, porque foi concebido com um propósito, e a funcionalidade, adaptada ao que se destina, é um dos objectivos da arquitectura. Mas, também gosto quando os meus pares o elogiam enquanto obra arquitectónica e não apenas como funcional", acrescenta Manuel Salgado.

As obras do Dragão arrancaram em 2001 e ficaram concluídas em 2003, conforme exigia o caderno de encargos do Euro'2004. O relvado chegou a ser um problema e exigiu uma intervenção radical dos portistas, que solucionaram de vez o tapete voador que atrapalhou os primeiros jogos e obrigou mesmo ao regresso às Antas depois da inauguração.

Hugo Sousa e António M. Soares n' O Jogo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma data que diz muito a todos os Portistas, como, no caso pessoal, também recordo
em

http://longara.blogspot.com/

Aquele dia, apesar daquele frio... tantas imagens... parecendo que estávamos num outro sítio... Quem não tem suas recordações disso tudo, desse dia, daquele acontecimento?!

Abraço