Desde que foi inaugurado, a 16 de Novembro de 2003, o Estádio do Dragão só por uma vez não serviu de palco aos festejos do título de campeão nacional. Cinco campeonatos conquistados em seis anos de vida é apenas um dos números que marcam a curta, mas intensa vida do estádio do FC Porto, casa do tetracampeão nacional de futebol.
Projectado pelo arquitecto Manuel Salgado e construído para substituir o velho Estádio das Antas, o Dragão teve um parto complicado, marcado pelos conflitos institucionais entre Pinto da Costa e Rui Rio, o que levaria sucessivas paragens e atrasos na construção. Apesar de todos os problemas, o recinto ficou pronto quase um ano antes do Europeu de 2004, recebendo o Barcelona no jogo de inauguração e fazendo o baptismo de fogo a um jovem prodígio: Lionel Messi. Apesar de alguns problemas iniciais com o relvado, que adiaram a sua entrada ao serviço para o início de 2004, o Dragão serviria de palco para o jogo inaugural do Euro'2004 entre Portugal e a Grécia que terminaria com o triunfo dos gregos por 2-1, um prenúncio daquele que seria o desfecho da prova.
Antes disso, contudo, o Dragão receberia o FC Porto campeão europeu no regresso da final de Gelsenkirchen. Também foi em jogo a contar para a Liga dos Campeões desse ano que o estádio registaria a sua maior enchente de sempre: frente ao Corunha, na meia-final da prova milionária, o Dragão encheu até às costuras para receber 50 818 espectadores, um valor que permanece recorde até hoje. Com uma média de espectadores acima dos 37 mil por jogo, o Dragão já recebeu mais de cinco milhões de adeptos de futebol, mas não só. Correspondendo às intenções do clube, o Dragão é um estádio multifuncional e já recebeu eventos tão distintos como o megaconcerto dos Rolling Stones, ou provas de automobilismo como a recente Corrida dos Campeões.
De resto, o estádio do FC Porto foi o primeiro a nível europeu a receber a certificação "green light" atribuída pela Comissão Europeia para premiar a utilização racional da energia, conseguindo igualmente reciclar cerca de 50 por cento dos detritos ali produzidos.
98
A construção do Estádio do Dragão custou 98 milhões de euros, mas não foi pacífica e levou a alguns duelos mediáticos entre Pinto da Costa, presidente do FC Porto, e Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto
50
A lotação oficial do estádio é de 50 948 lugares, mas esteve à beira de esgotar logo no primeiro ano, na caminhada do FC Porto para o segundo título europeu, de 2004, mais precisamente nas meias-finais da Liga dos Campeões, durante a recepção ao Corunha, jogo que meteu 50 818 espectadores.
36
Lisandro é o melhor marcador do Dragão, com 36 golos apontados no estádio azul e branco. Entre os que se mantêm ainda no Dragão, Farías é o melhor marcador com 16 golos.
87
Em 127 jogos no Dragão, o FC Porto venceu 87, o que resulta numa percentagem de vitórias de 68,50%.
Jorge Maia n' O Jogo.
1 comentário:
Um palco lindíssimo e como tal, merece sempre grandes jogadores, grandes equipas e ia dizer grandes espectáculos, mas com Jesualdo fico por um ou outro bom espectáculo...
Beijinhos
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