Era previsível: à falta de jogos, por causa da paragem ditada pelas selecções, as críticas espremidas depois da exibição do FC Porto na Madeira acabaram por se esticar no prazo de validade. Entre análises, opiniões e até notícias, estes têm sido dias cheios. Tão cheios que, noutros tempos não muito distantes, chegavam e sobravam para forrar as paredes do balneário portista, espicaçando uma reacção convincente. Posso estar enganado, mas aposto algumas fichas na próxima conferência de Jesualdo Ferreira. Adiante. Não deixa de ser curioso, pelo menos para mim, recordar e assinalar este lado estratégico da comunicação, sublinhando a palavra, ou a habilidade de comunicar, no mínimo, como arma privilegiada. Aliás, neste contexto, tem sido uma delícia mastigar o discurso do seleccionador bósnio, Miroslav Blazevic, no incansável exercício de desmoralizar o adversário. As palavras não matam, mas moem. Acredita ele, e eu também.
Hugo Sousa n'O Jogo.
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