Eu gosto de luta na lama. Aliás, acho que a modalidade não tem a atenção que merece e estou disponível para começar uma campanha aqui mesmo, n'O JOGO, para mudar este triste estado de coisas. Para já, é fundamental reconhecer o importante contributo dado pela Federação Portuguesa de Futebol para a afirmação da modalidade em Portugal, ainda que lhe escape a sua essência. Ora, mesmo que a ideia de ver 22 marmanjos mais ou menos barbados e peludos cobertos de lama num batatal possa aquecer alguns corações nas caves do nº 58 da Rua Alexandre Herculano, os adeptos "hardcore" da modalidade preferem os tradicionais duelos entre duas jovens em trajes menores numa pequena e aconchegada piscina de lama. Dir-me-ão que somos picuinhas, que se a FPF conseguiu ser feliz com o jogo da Selecção na Bósnia, também nós poderíamos encontrar alguma satisfação no Oliveirense-FC Porto no Carlos Osório, mas como diria Hugh Hefner, fundador da Playboy e grande impulsionador das lutas na lama genuínas, a verdade é que há pormenores que fazem toda a diferença.
Jorge Maia n' O Jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário