Lapidação. A palavra tem mais do que um sentido. Pode lapidar-se um diamante, polindo-o, reduzindo-lhe as imperfeições e aumentando-lhe o brilho. E podem lapidar-se pessoas, apedrejando-as, numa das mais violentas formas de execução conhecidas. Nos últimos tempos, temos tido vários exemplos de lapidações. No final da última temporada, talvez por se ter falado da existência de alguns diamantes em bruto nas duas equipas, houve quem tentasse lapidar a final do campeonato de juniores entre o Benfica e o Sporting. No domingo, lapidaram o autocarro do Guimarães quando este regressava do jogo na Luz. Diz-se que acertaram em cheio na cabeça do D. Afonso Henriques, mas, felizmente, Sua Majestade foi a única vítima do incidente. Mais um. Provavelmente não será o último. Nesta coisa das lapidações, toda a gente tem telhados de vidro, mas nem por isso deixa de atirar pedras ao vizinho. Entretanto, o FC Porto parece ter descoberto um diamante em Sérgio Oliveira. Agora é só uma questão de lapidá-lo.
Jorge Maia n' O Jogo.
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