Entre outras coisas, há um princípio muito simples que se aprende convivendo com gente de vintes, trintas, quarentas e por aí fora: idade de bilhete de identidade e maturidade nem sempre combinam na sequência esperada. Filosofia barata à parte, justifica-se concluir que os futebolistas crescem e envelhecem num ritmo muito próprio. Mas, mesmo sabendo que cada caso é uma tese, e ao contrário do que é comum os treinadores apregoarem, acho-os mais vulneráveis no fim da carreira do que são - ou foram - no início. Sobretudo os bons, que parecem acusar mais esse fim do que a pressão de assumirem responsabilidades precoces. Entendem-se os cuidados, mas um treinador-galinha, hiperprotector e que não arrisque, não parece ser o melhor estímulo à formação. Sim, o contexto era especial; sim, as conclusões são ainda limitadas, mas esta aposta de Jesualdo, misturando juniores com jogadores experimentados no jogo com o Sertanense é capaz de ter feito mais pela divulgação do projecto 611 do que todos os textos juntos.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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