Conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira n' O Jogo:
Juntando lesões e selecções, há uma ideia de maturidade que cresceu à sombra dessas dificuldades. Fucile disse que o FC Porto era o melhor, mas Jesualdo, que hoje cumpre o jogo 150 no clube, preferiu sublinhar o lado táctico de um crescimento que acha evidente. A Académica foi o ponto de partida da conversa, mas o melhor mesmo é começar já pelo meio da conferência de Imprensa...
Duas questões. Primeira, se sente a equipa mais confiante depois da vitória na Liga dos Campeões; segunda, se vai contar com Belluschi ou algum dos outros lesionados.
Belluschi não está, infelizmente. Também não estão o Valeri, o Varela e todos os outros lesionados. Por um conjunto de razões, que não só as lesões, não temos conseguido um trabalho constante e a resposta que os jogadores têm dado resulta, exclusivamente, da capacidade que demonstram nesse pouco tempo de trabalho. Isso explica os resultados obtidos. O optimismo que sentimos no início de época e o que sentimos agora, ao fim destes jogos, deve-se ao facto de a equipa ganhar, mesmo com ausências - quando saiu o Hulk diziam que iríamos ter grandes problemas e ganhámos; o FC Porto, que não ganhava sem o Belluschi, já ganha, e vai ganhando sem outros, como aconteceu na época passada. Esperamos ver a curto prazo, quando as coisas se equilibrarem, porque o ciclo das selecções vai terminar, o resultado de tudo o que andamos a fazer agora. A equipa vai, naturalmente, aparecer em patamares melhores. Disso estou seguro.
Isso significa que, neste momento, o FC Porto está aquém do que espera?
Acabei de o dizer. Não há nenhum jogador ou equipa que atinja limites. É possível, e até obrigatório, que se melhore. Nunca há limites, porque podem sempre acontecer coisas novas. No FC Porto, essa progressão aconteceu nos últimos anos e acontecerá outra vez. Muitas vezes o projecto traçado não se cumpre por factores que não são controláveis. Infelizmente, desde o início da época, temos levado tudo com muita dificuldade, mas também com muito empenho dos jogadores. Se é verdade que entraram muitos jogadores novos que se adaptaram rapidamente, também é verdade que, numa primeira fase, quem suportou essa entrada foram os que já tinham um ano de FC Porto. Neste momento, nota-se pouco as diferenças. Saíram sete jogadores e a equipa continua, na Champions e na Liga, a dizer o que quer.
Fucile disse que a equipa está a subir de rendimento. A sua percepção também é essa?
Os treinadores, muitas vezes, não fazem as mesmas análises de quem observa de fora, porque temos o conhecimento da situação e outros conhecimentos específicos enquanto treinadores. O FC Porto está melhor tacticamente, como o Fucile diz, e bem. Fico sempre muito feliz quando os meus jogadores são capazes de pensar para além do óbvio. A equipa não pode passar ao lado daqueles que têm sido os nossos problemas, entre aspas, e que têm que ver com lesões, reduções de treinos ou ausências que afectam o colectivo. Se Fucile diz isso é porque percebe que, independentemente desses problemas, o FC Porto continua a ser mais sólido, mais firme, apesar de aqui ou ali menos constante. A verdade é que isso acontece com todas as equipas. Não há nenhuma, mesmo as mais fortes, que o consiga ser. Pretendemos ser o mais constantes, sólidos e equilibrados possível, e penso que estamos a conseguir. À medida que vamos ganhando jogos, temos mais confiança e acreditamos mais uns nos outros. Além disso, a equipa acredita nos processos que utiliza. Quando chegamos a um entendimento melhor entre todos, a produção também melhora e as vitórias são mais fáceis.
Fucile disse também que o FC Porto é a equipa que joga melhor em Portugal. Partilha dessa opinião?
Temos de entender a mentalidade dos jogadores, e a sua origem; o Fucile é uruguaio. Por vezes, há expressões que, traduzidas à letra, podem não significar exactamente o que se quer dizer. Do que disse o Fucile, o mais importante a sublinhar é que o FC Porto está a subir e é mais forte tacticamente. A expressão colectiva de uma equipa baseia-se na solidez, nos equilíbrios, na forma como ganha os jogos, na forma como os aborda e os transforma.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Juntando lesões e selecções, há uma ideia de maturidade que cresceu à sombra dessas dificuldades. Fucile disse que o FC Porto era o melhor, mas Jesualdo, que hoje cumpre o jogo 150 no clube, preferiu sublinhar o lado táctico de um crescimento que acha evidente. A Académica foi o ponto de partida da conversa, mas o melhor mesmo é começar já pelo meio da conferência de Imprensa...
Duas questões. Primeira, se sente a equipa mais confiante depois da vitória na Liga dos Campeões; segunda, se vai contar com Belluschi ou algum dos outros lesionados.
Belluschi não está, infelizmente. Também não estão o Valeri, o Varela e todos os outros lesionados. Por um conjunto de razões, que não só as lesões, não temos conseguido um trabalho constante e a resposta que os jogadores têm dado resulta, exclusivamente, da capacidade que demonstram nesse pouco tempo de trabalho. Isso explica os resultados obtidos. O optimismo que sentimos no início de época e o que sentimos agora, ao fim destes jogos, deve-se ao facto de a equipa ganhar, mesmo com ausências - quando saiu o Hulk diziam que iríamos ter grandes problemas e ganhámos; o FC Porto, que não ganhava sem o Belluschi, já ganha, e vai ganhando sem outros, como aconteceu na época passada. Esperamos ver a curto prazo, quando as coisas se equilibrarem, porque o ciclo das selecções vai terminar, o resultado de tudo o que andamos a fazer agora. A equipa vai, naturalmente, aparecer em patamares melhores. Disso estou seguro.
Isso significa que, neste momento, o FC Porto está aquém do que espera?
Acabei de o dizer. Não há nenhum jogador ou equipa que atinja limites. É possível, e até obrigatório, que se melhore. Nunca há limites, porque podem sempre acontecer coisas novas. No FC Porto, essa progressão aconteceu nos últimos anos e acontecerá outra vez. Muitas vezes o projecto traçado não se cumpre por factores que não são controláveis. Infelizmente, desde o início da época, temos levado tudo com muita dificuldade, mas também com muito empenho dos jogadores. Se é verdade que entraram muitos jogadores novos que se adaptaram rapidamente, também é verdade que, numa primeira fase, quem suportou essa entrada foram os que já tinham um ano de FC Porto. Neste momento, nota-se pouco as diferenças. Saíram sete jogadores e a equipa continua, na Champions e na Liga, a dizer o que quer.
Fucile disse que a equipa está a subir de rendimento. A sua percepção também é essa?
Os treinadores, muitas vezes, não fazem as mesmas análises de quem observa de fora, porque temos o conhecimento da situação e outros conhecimentos específicos enquanto treinadores. O FC Porto está melhor tacticamente, como o Fucile diz, e bem. Fico sempre muito feliz quando os meus jogadores são capazes de pensar para além do óbvio. A equipa não pode passar ao lado daqueles que têm sido os nossos problemas, entre aspas, e que têm que ver com lesões, reduções de treinos ou ausências que afectam o colectivo. Se Fucile diz isso é porque percebe que, independentemente desses problemas, o FC Porto continua a ser mais sólido, mais firme, apesar de aqui ou ali menos constante. A verdade é que isso acontece com todas as equipas. Não há nenhuma, mesmo as mais fortes, que o consiga ser. Pretendemos ser o mais constantes, sólidos e equilibrados possível, e penso que estamos a conseguir. À medida que vamos ganhando jogos, temos mais confiança e acreditamos mais uns nos outros. Além disso, a equipa acredita nos processos que utiliza. Quando chegamos a um entendimento melhor entre todos, a produção também melhora e as vitórias são mais fáceis.
Fucile disse também que o FC Porto é a equipa que joga melhor em Portugal. Partilha dessa opinião?
Temos de entender a mentalidade dos jogadores, e a sua origem; o Fucile é uruguaio. Por vezes, há expressões que, traduzidas à letra, podem não significar exactamente o que se quer dizer. Do que disse o Fucile, o mais importante a sublinhar é que o FC Porto está a subir e é mais forte tacticamente. A expressão colectiva de uma equipa baseia-se na solidez, nos equilíbrios, na forma como ganha os jogos, na forma como os aborda e os transforma.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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