Eu gosto de rankings. Na verdade, sou doido por estrangeirismos, mas os rankings são muito mais do que simples estrangeirismos. Os rankings são aquilo que separa os homens dos miúdos, o trigo do joio, os uns dos outros. E, depois, os rankings são mais ou menos como os resultados eleitorais: há sempre uma forma de olhar para um resultado eleitoral e ver uma vitória retumbante onde os outros apenas conseguem ver uma derrota vergonhosa. Mais do que isso, podemos usar os rankings apenas quando nos dá jeito e ver neles apenas aquilo que queremos ver. Ora, pelos vistos, nos últimos dias deu jeito ressuscitar um desses rankings que jazia morto de desinteresse e arrefecia na sombra há alguns meses apenas porque uma determinada equipa subiu várias dezenas de lugares de um momento para o outro. No rodapé da notícia, a contragosto, escrevia-se que, afinal, a primeira equipa portuguesa nesse ranking era outra, a do costume. Mas claro que isso já não é notícia.
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
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