O FC Porto está mais forte. Percebe-se essa força nos 12 golos marcados nos últimos três jogos e na facilidade com que se desembaraçou de problemas complicados como são o Nacional na Choupana ou o Sporting em qualquer lugar. Mas percebe-se essa força ainda melhor na coerência das exibições produzidas, na quantidade de oportunidades criadas e na recuperação da rapidez nas transições. Ora, é inevitável estabelecer uma relação de causa e efeito entre a chegada de Rúben Micael à equipa e o seu crescimento. O madeirense não se limitou a acrescentar as suas próprias qualidades - inteligência, agressividade, discernimento e técnica - à equipa, mas tornou melhores os jogadores à sua volta. Fez levantar o nevoeiro que se abatia sobre Belluschi e revelou um estratega no argentino que se suspeitava não existir. Devolveu o meio-campo aos campeões nacionais encurtando o espaço entre o ataque e a defesa e aproximando o jogo portista das balizas adversárias, revelando um Falcao ainda mais letal. E fê-lo enquanto aliviava a pressão sobre os laterais e os extremos ao reclamar para si próprio parte da atenção dos defesas adversários, ganhando espaço para Álvaro Pereira e Varela explorarem nos respectivos corredores. Rúben Micael fez este FC Porto mais forte. Imaginem só o que não faria com Hulk...
Jorge Maia n' O Jogo.
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