Já não é a primeira vez que Jesualdo Ferreira se queixa sobre o impacto mediático supostamente reduzido da passagem do FC Porto aos oitavos da Liga dos Campeões. Não me parece que seja assim, a menos que a parte e o todo sejam fatias equivalentes nessa observação. Mas, isso não é relevante para o o que se segue. Importa sublinhar outras coisas, encadeadas numa série de perguntas. Passar aos oitavos foi importante? Foi. Houve mérito de Jesualdo? Houve. Provou-se a maturidade e qualidade dos jogadores? Com certeza. É histórico ao ponto de gerar histerias? Não. Ou melhor: no FC Porto, não. E esse é o ponto que, sem deixar de sublinhar o mérito de que é credor, ele e os jogadores, Jesualdo Ferreira deveria insistir mais vezes. Afinal, uma das maiores provas de grandeza passa pela naturalidade com que se encaram determinadas metas. E, para bem do FC Porto, há muito que os oitavos deixaram de ser uma meta assim tão extraordinária. O que, claro, não invalida a importância e o mérito de lá chegar. No caso de Jesualdo, três vezes consecutivas e duas delas em primeiro.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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