Desta vez, na parte do Termómetro que interessa ao FC Porto, é nas percentagens pequenas que estão as grandes respostas. Encontram-se pelo menos duas que são surpreendentes: Fernando engoliu a sombra de Paulo Assunção e, ainda que problemática, a de Bosingwa também já estará mais esbatida. Como é que se chegou a tal conclusão? Na verdade, é mais uma dedução e bem simples de explicar: repare-se na percentagem de adeptos que acham relevante contratar um médio defensivo ou um lateral-direito. Residual, não? Aliás, se excluirmos a percentagem dos que querem centrais novos, que se intromete entre uma e outra, é mesmo no lado direito da defesa e no vértice defensivo do meio-campo que as preocupações dos adeptos são menos acentuadas. O que não deixa de ser curioso, sobretudo na parte inclinada à direita. Já lá vamos. Comecemos pelo meio.
Fernando, elogiado por Paulo Assunção em entrevista recente a O JOGO, afirmou-se e confirmou-se. São processos diferentes: afirmou-se como aposta regular, num primeiro passo; confirma-se agora como jogador capaz de reunir os predicados certos para o lugar que Jesualdo Ferreira diz ser o mais importante da equipa. Para os adeptos, considerando as respostas apuradas, o lugar está bem entregue, depois de uma fase inicial de experiências que passaram por outros nomes.
A confiança à direita, traduzida nos pouco mais de cinco por cento que não dispensariam uma incursão de mercado para encontrar outro lateral, é mais difícil de explicar. Vejamos: Sapunaru afirmou-se por falta de concorrência no plantel, considerando que Fucile tem andado a tapar outros buracos, mas, ao contrário de Fernando, está ainda longe de confirmar-se. Mesmo com os desvios, talvez Fucile ajude a justificar a confiança dos adeptos. Ou a resignação, com um efeito secundário inevitável: Fucile pode até ajudar a esconder debilidades à direita, mas nem a sua boa vontade disfarça o enorme problema da esquerda. A aplicar algum capital no mercado de Inverno, e apesar dos tiros ao lado dos últimos anos, os adeptos continuam a incentivar a ideia de se encontrar um lateral-esquerdo à altura das responsabilidades.
Hugo Sousa n' O Jogo
Fernando, elogiado por Paulo Assunção em entrevista recente a O JOGO, afirmou-se e confirmou-se. São processos diferentes: afirmou-se como aposta regular, num primeiro passo; confirma-se agora como jogador capaz de reunir os predicados certos para o lugar que Jesualdo Ferreira diz ser o mais importante da equipa. Para os adeptos, considerando as respostas apuradas, o lugar está bem entregue, depois de uma fase inicial de experiências que passaram por outros nomes.
A confiança à direita, traduzida nos pouco mais de cinco por cento que não dispensariam uma incursão de mercado para encontrar outro lateral, é mais difícil de explicar. Vejamos: Sapunaru afirmou-se por falta de concorrência no plantel, considerando que Fucile tem andado a tapar outros buracos, mas, ao contrário de Fernando, está ainda longe de confirmar-se. Mesmo com os desvios, talvez Fucile ajude a justificar a confiança dos adeptos. Ou a resignação, com um efeito secundário inevitável: Fucile pode até ajudar a esconder debilidades à direita, mas nem a sua boa vontade disfarça o enorme problema da esquerda. A aplicar algum capital no mercado de Inverno, e apesar dos tiros ao lado dos últimos anos, os adeptos continuam a incentivar a ideia de se encontrar um lateral-esquerdo à altura das responsabilidades.
Hugo Sousa n' O Jogo
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