Estive para aqui mais de uma hora a tentar resistir à tentação da piada óbvia, mas tenho de me render à evidência: sou um fraco. Se fosse mais forte, teria conseguido evitar a boçalidade infantil de escrever que, em tempos de crise, o Lucho é sempre o primeiro sacrificado. Ora, agora que o mal está feito, mais vale dar-lhe algum uso e sublinhar que Lucho foi uma vítima da crise que marcou o mês de Outubro no FC Porto. Jesualdo Ferreira teve de mudar a equipa, fixou Hulk e Lisandro na frente, e Lucho mudou de funções assumindo novas responsabilidades na exploração do lado direito do ataque onde falta um lateral como era Bosingwa há um ano. Dividido entre as suas funções no meio-campo e as preocupações ofensivas e de cobertura no lado direito, Lucho perdeu definição, baixou de rendimento e entrou ele próprio em crise de confiança. Ultimamente, os passes não têm saído, os remates têm saído tortos, e o futebol desorganiza-se nos seus pés, mas Jesualdo insiste. O professor sabe que precisa de Lucho para ser campeão e que Lucho precisa de jogar para se motivar. Até porque esta não é a primeira crise que ambos enfrentam.
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário