Antes de mais, convém sublinhar que também eu acho que o Benfica foi a melhor equipa a pisar o relvado alagado do Estádio da Luz no domingo. Dito isto, é importante dizer que o FC Porto, ficando muito, mas mesmo muito, aquém das suas capacidades, não foi a pior. A pior foi a de arbitragem. E o mais grave é que isso, ao contrário do que aconteceu com a sofrível exibição dos tetracampeões nacionais, nem sequer foi uma surpresa, mas tão só a confirmação das piores expectativas em relação à nomeação de Lucílio Baptista para o clássico. Há o lance do golo, precedido por um fora de jogo de Urreta. Há as grandes penalidades discutíveis de César Peixoto sobre Hulk e de Cardozo que toca a bola com o braço. Há a grande penalidade indiscutível de Cristian Rodríguez que resulta de um canto que não devia ter sido assinalado por ter sido Weldon a pôr a bola fora. Há uma falta de Maxi Pereira sobre o mesmo Rodríguez que Lucílio aproveita para apitar para intervalo. E há mais. Há o suficiente para as duas equipas se poderem queixar e ambas com razão. Aliás, há anos que Lucílio Baptista tem o álibi do erro a seu favor: erra para os dois lados, mas no fim, quase sempre, ganha o Benfica.
Jorge Maia n' O Jogo.
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