Diz-se que no meio está a virtude. E no meio-campo do FC Porto ela até tinha nome: chamava-se Lucho. Descobre-se agora, à falta dele, que o pior Lucho - e viu-se essa face negra algumas vezes - talvez fosse melhor do que o melhor que algumas das alternativas têm oferecido. Ponto para Jesualdo nisto. Não custa reconhecer que, se calhar, a tal insistência na titularidade de Lucho, mesmo quando se tornava evidente que o argentino não estava bem, era mesmo um mal necessário. A conclusão a que O JOGO chega hoje pode até nem ser definitiva, mas será, entre outras, uma explicação válida: Guarín e Belluschi cumprem, cada um, metade das tarefas que Lucho assumia sozinho. Um defende, o outro ataca. O problema não começa, nem termina nos dois. Já disse uma vez, e repito, que Meireles é formidável a duas velocidades: rápido e rapidíssimo, mesmo que agora isso pareça ironia pelo momento de forma menos bom. Mas, o meio-campo do FC Porto também precisa de quem saiba assumir a batuta noutros ritmos mais pausados.
Hugo Sousa n' O Jogo.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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