A notícia estava escarrapachada, ontem de manhã, nas primeiras páginas de todos os jornais generalistas - antes do caso das escutas em Belém havia quem lhes chamasse sérios: afinal, apesar de todos os protestos, de toda a contestação, de um ou outro caso, apesar de tudo e mais alguma coisa, vai tudo continuar mais ou menos igual ao que foi nos últimos quatro anos. Imagino que essa fosse uma boa notícia para os portistas lerem nas primeiras páginas de todos os jornais desportivos - antes do caso das escutas em Belém havia quem lhes questionasse a seriedade. No desporto, contudo, os vencedores não são eleitos pela maioria, mesmo que essa maioria seja absoluta com tiques absolutistas, nem os campeões têm mandatos para quatro anos, por muito que o FC Porto se esforce para desmentir essa regra. No desporto não se sabe muito bem como vão ser os próximos quatro anos, mas sabe-se como foram os últimos. Ontem o FC Porto voltou a recordá-lo, juntando ao almoço mais de 500 campeões. Um tributo ao passado, é certo, mas também uma promessa de futuro.
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
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